Sadie acordou e olhou em volta. Todos ainda dormiam.
2:00 am não é de se surpreender.
Ergueu-se e, com os pés descalços, seguiu seu caminho por entre os ladrilhos até a grama.
A noite escura e silenciosa observava seus passos furtivos.
Os dedos de Sadie tocaram na terra e um calafrio percorreu sua espinha. Não estava sozinha.
nunca.
Sentiu primeiro arrepiou e depois virou-se para encarar o menino deitado na relva ao seu lado. Continuava de óculos escuros e sorria. Era como se percebesse que ela estav alá. Sadie sentou-se ao lado dele e abraçou os joelhos, encarando no céu.
Dedos começaram a percorrer suas costas.
Ela continuava imóvel com os olhos cerrados.
Finalmente ele falou. Sua voz era como a fumaça da lagarta. "E ainda dizem que as pessoas mais bonitas dormem mais." O sorriso transparecia no som.
Sentiu-lhe a respiração na nuca e a ansiedade tocou-lhe os lábios.
O único som que queriam se recordar era do beijo, o único gosto das respirações cruzadas.
Sabiam que cedo ou tarde se abandonariam, e que retornariam em silêncio aos beijos
sem palavras com amor suficiente.
O tempo sempre sana a dor da partida.
mas não por tempo suficiente, pois o costume de estar são torna-se tedioso.
Há o suficiente de tudo.
James e Sadie observavam as estrelas.
E o beijo sana a gana imediata que tenho de chorar.
(pelo menos por agora)
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